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Eu tenho muita sede
(engraçado como não é fome, é sede).
Um, de gentes, por exemplo.
Outro, de poesia.
Mas é da poemagem de todas as coisas.
Sabe, eu profundo significâncias nas coisas
(Às vezes até demais).
Sempre cedo aos conhecimentos do mundo que me excede,
que me excedem.
Tenho sede até de mim, de tudo.
E fico tentando me engolir como a um suco.
Mas tá sempre de volta um seco,
tem sempre no fim um eco,
de gosto límpido, lírico e líquido
que ainda não provei
mas me saliva a língua.
E (como, não sei) deixa a garganta em aridez.
E a minha sede assim:
ambígua.
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Eu também tenho tanta sede às vezes...
ResponderExcluirE fico aqui, sedento de um pouco de tudo
Ontem teve você no meu blog =)
ResponderExcluirUm beijo.
MARAVILHOSO!!! Vc deve saber bem por quê!!..rs.. amei tudo desse poema!! Molhou minha inspiração quase vazia... meus beijos
ResponderExcluire quanto mais se engole o seco mais ferida a garganta de sede insaciável de goles de gente e poema...ainda bem.
ResponderExcluirbeijosssssssssss
TENHO MTA SEDE TB... E ÀS VEZES, NEM EU SEI DO QUE É..
ResponderExcluirBEIJO
Como um furacão que tenta engolir tudo,mas só depois descobre que é impossivel matar essa sede que não tem nome...
ResponderExcluirBeijos
uma sede que deixa um oco, prenúncio de um soco.
ResponderExcluirbom Jardim!
[]´s
E aí Jardim... A sede de sua poesia já está saciada. Seus livros chegaram aqui e já estão treslidos. Obrigado pela poesia. AbraçoDasMinas.
ResponderExcluireu acho que tem alguém precisando de cerveja
ResponderExcluir(qndo tiver sede, pegue tudo que veja...e ponha seu SER na frente!!! :P)
:*
Para o bem de todos que gostam de te ler espero que continue com cada vez mais sede.
ResponderExcluirDepois comento com mais calma os livros.
É mto bom te rever, viu?
Bjos
Fala, meu jardineiro favorito! Então, posso fazer uma criticazinha, se me permitir?
ResponderExcluirEu acho que a temática é muito boa, mas precisa ser melhor trabalhada. Está "na moda" escrever poemas com jeitão de prosa, mas particularmente não acho uma boa saída.
Continue que está cada dia melhor.
Besitos meus!
, esta frase é por demais interessante: "eu profundo significâncias nas coisas"...
ResponderExcluir|abraços meus|
Sorver gentes e poesia em goles grandes, como se fossem os últimos....minha sede aplaco assim...
ResponderExcluirBeijos....
(Da janela, aguardo o pombo dobrar a esquina azul e trazer vc....recebeu?...)
Mais beijos...
Continue assim, jardim.
ResponderExcluirquando seco, regue.
quando encharcado, despege.
Entre essas flores, pragas e sementes caí já não sei como. O que sei é que adorei a maneira como vc define sua poesia. Liberdade condicional.
ResponderExcluirTambém é intensa minha relação com a sede. Por isso moro na beira de um rio. Nesses tempos de chuva bebi água por demais, mas não mata a sede poética. Daí bom ler Jardim, aqui. Riodaqui leva abraço. Paulo Vigu
ResponderExcluirE aí, Leandro! Cara, essa sede, de tudo e de todas as coisas, é fundamental! Sempre há um oásis para quem busca o conhecimento, a poesia - mas além de pouca a água existe o perigo dos arredores e a necessidade de continuar, sempre e sempre com mais sede. Gostei do poema que trata muito bem desse valor! Meu camarada, será que já saiu a Folha Dirigida com a nossa matéria? Eles ficaram de enviar, mas até agora nada! Tem alguma notícia? Abraços e parabéns pelo verso!
ResponderExcluirSua poesia pra me mostrar.
ResponderExcluirBeijo enorme.
nos falta muito, primo. e isso dói.
ResponderExcluirQue a sede nunca acabe porque ela te eleva e te faz cada vez maior nessa busca constante...Mas que a fonte nunca seque.
ResponderExcluirAmo você!
Todos os beijos!
...tenho a sede desesperada de quem está imersa em cristalinas águas mas não sabe como beber, absorver, dissolver-se...
ResponderExcluirbeijos ensolarados!
Belo trabalho, Jardim!!!
ResponderExcluirAbraço,
Albini
Esse transbordou sentimento! Gosto disso. E muito.
ResponderExcluirAinda não consegui linkar ninguém, droga! Sou muito loira pra esses htmls da vida mesmo.
Sementinhas todas, Lê!
A invenção de `poemagem´ e o uso de `profundo´ como verbo já valem todo poema!
ResponderExcluirAbraço, amigo jardineiro!!!
REMO.