Tal se pode haver sinisitro oriente,
eu poderia endireitar o ocidente
com osso e dente.
Ao leste a cor (vermelha),
a oeste o (verde) ardor.
Mas há antes nosso dentro,
o infindo fundo da gente,
reflexo advindo do ontem
que beija e deixa o centro.
Onde há onde há também passagem.
Do sul ainda fica o sufoco
para aos poucos nortear
ofegante inspiração,
sem parar ou pirar
nem pisar passado chão.
Minha rosa é dos cata-ventos.
E assim decolo novamente,
pouso outra ponta que aos poucos adentre
e torne-se ventre ou transforme-se eixo
ou um ponto pesado
que dê à página a forma que for,
e o lápis deixo
ao norteador.
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Um verdadeiro labirinto de direções
ResponderExcluirJá pensou em libertar-se das rimas?
ResponderExcluirMuito bem pensado!
ResponderExcluirGosteiii!
;)
E esse poema me trouxe lembrança de um tempo aí. Coisa da boa!
ResponderExcluirBeijo
Obrigado pela visita e por ter me permitido chegar até aqui. É sempre bom conhecer poetas de rara qualidade como você.
ResponderExcluirParabéns!
assim é fácil chegar.. disse-me a rosa-dos-ventos.
ResponderExcluirabrç
Obrigada pela visita,jardineiro!
ResponderExcluirPor seu jardim, lindas flores a encontrar...
Prezado Poeta! Andei fazendo um tudo. Cansei o anjo da guarda. Saindo em férias agora e voltando aos poetas on-line. Subi no alto da montanha pra ver a planície e os homens pequeninos e a aldeia de longe, longe, longe.Perdoe ausências. Riodaqui por aí. Beijo em você - Paulo Vigu
ResponderExcluircom certeza "bussoluta" este espaço continua magnífico e o jardineiro mantém as flores vivas!
ResponderExcluirabração.
andei sumido, senti falta daqui.
Arrumo os teus versos
ResponderExcluirNum bonito arranjo de dentro:
Aqui as tuas palavras enfeitam,
Sempre-VIvas.
***Estrelas saudosas***
Minha rosa se parece com a sua [acho!]
ResponderExcluirbeijos e bom fim de semana, querido
MM.
ps: e da próxima vez que me vir faça o favor de se apresentar, viu?rs*
Hehe Estou me sentindo uma parabólica! Bonita expressão "rosa-dos-(cata)ventos" , queria tê-la inventado, acho que o sentido de orientação combinaria c/ "Eu fiz de bússola o seu desejo" (esse verso me surgiu vendo a bússola mágica do Jack Sparrow em Piratas do Caribe =P).
ResponderExcluir...
ResponderExcluir-Realmente, tens um sobre nome prop�cio: Jardim.
Bom jardim este aqui, os da palavras...
...
-Ademais,gostei do lapis , o norteador, agulha que nos aponta ao norte de toda palavra... e nossa b�ssula seria o desejo? e o magn�tico seria o sentir?
norte há, norte é ar, e há de vir, isso há.
ResponderExcluirem tempos de rever rotas, o poeta capta da poesia uns versos nobres.
[]´s
eu particularmente sou fascinado por lápis. e a visão de bússola que vc atribuiu a ele, eu ainda não havia pensado. muito bom!
ResponderExcluirEntão, acho que já te disse isso, mas rima às vezes empobrece um poema e o deixa cansativo, não sei.
ResponderExcluirVeja lá 'Ao leste a cor, a oeste o ardor': fica meio gratuito, é o mesmo que rimar 'amor/dor', por isso acho tão difícil rimar.
A temática, contudo, é muito boa.
[Eu e minha chatice, hehehehe].
Beijocas e tks!
Pois é, pois é, somos mesmo de 'escolas' diferentes, se é que posso falar assim. Mas concordo que isso é muito enriquecedor na medida em que alarga nossos hoizontes e nos ajuda a descobrir nossa própria dicção.
ResponderExcluirAgora só falta você perder a vergonha e ser chato com os meus tanto quanto eu sou com os seus: juro que não me ofendo! Hehehehehe.
Beijos!