Por que paras na minha frente pálida
e fria como quem só tem ouvidos,
e larga como quem impõe limites,
e densa como se intransponível?
A que presta esse jeito com que me encaras?
Que mensagem trazes que jaz não estampada?
Tua feminilidade fala-me de proteções,
as proporções é que me metem medo.
Teu jeito meio assim quadrado,
teu tempo de antepassado,
e a pose de exibir os mesmos quadros,
têm um arrepio qual as solidões
que me refletem soluções-espelho,
esperando-me lições dos desafios.
Se sacio, choro ou se sorrio a sede
Estás sempre a me julgar, parede.
esse já conheço e gosto de longa data
ResponderExcluir:*
Belo poema!
ResponderExcluirGosto desses cadernos (não segundos) que se espraiam por aqui.
tem horas que elas sufocam, além de julgar.
ResponderExcluirbeijo
Oi Jardim! Que bom que passou pelo "Quati"... Vou te linkar por lá, posso?
ResponderExcluirAdorei esse poema, pena que nunca tinha esntrado aqui! Começarei a freqüentar, a carol me disse que vc escrevia bem, mas me surpreendi!
Beijos
Ju-quati...
adorei.
ResponderExcluirsenti arrepios e não me pergunte porquê.
beijos
Eu não sei se ela te julga, mas, no mínimo, deveria carregar uma certa música em forma quadro. Aí já é um ponto mega a favor. Fala a verdade!rsrsrs
ResponderExcluirBjokassssssss (é beijo com sotaque carioca!tô aprendendo! rs)
Ai...eu adoro esse...
ResponderExcluirQuando comecei a ler já reconheci....
MUITO BOM...
Puta que pariu! Vc é bom, moço...rs
ResponderExcluirAdorei.
Instransponível?
ResponderExcluirpoema-limite!
Rita
no melhor estilo paranóia poética.
ResponderExcluir...
ResponderExcluir-É o eterno duelo entre Frequência e Intensidade...
Bons versos aqui meu brother.
ResponderExcluirGrande abraço.
Eflúvios positivos.
Cássio Amaral.