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13.11.07

Monólogo

Por que paras na minha frente pálida
e fria como quem só tem ouvidos,
e larga como quem impõe limites,
e densa como se intransponível?

A que presta esse jeito com que me encaras?
Que mensagem trazes que jaz não estampada?

Tua feminilidade fala-me de proteções,
as proporções é que me metem medo.
Teu jeito meio assim quadrado,
teu tempo de antepassado,
e a pose de exibir os mesmos quadros,
têm um arrepio qual as solidões
que me refletem soluções-espelho,
esperando-me lições dos desafios.

Se sacio, choro ou se sorrio a sede
Estás sempre a me julgar, parede.

12 comentários:

  1. esse já conheço e gosto de longa data
    :*

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  2. Belo poema!
    Gosto desses cadernos (não segundos) que se espraiam por aqui.

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  3. tem horas que elas sufocam, além de julgar.

    beijo

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  4. Oi Jardim! Que bom que passou pelo "Quati"... Vou te linkar por lá, posso?

    Adorei esse poema, pena que nunca tinha esntrado aqui! Começarei a freqüentar, a carol me disse que vc escrevia bem, mas me surpreendi!

    Beijos
    Ju-quati...

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  5. adorei.
    senti arrepios e não me pergunte porquê.

    beijos

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  6. Eu não sei se ela te julga, mas, no mínimo, deveria carregar uma certa música em forma quadro. Aí já é um ponto mega a favor. Fala a verdade!rsrsrs

    Bjokassssssss (é beijo com sotaque carioca!tô aprendendo! rs)

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  7. Ai...eu adoro esse...

    Quando comecei a ler já reconheci....


    MUITO BOM...

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  8. Puta que pariu! Vc é bom, moço...rs
    Adorei.

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  9. no melhor estilo paranóia poética.

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  10. ...
    -É o eterno duelo entre Frequência e Intensidade...

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  11. Bons versos aqui meu brother.

    Grande abraço.

    Eflúvios positivos.

    Cássio Amaral.

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