para Lysia Leal
A metalinguagem
não é minha meta,
mas hoje é nesta
que as dores me agem.
Hoje, que eu digo,
são os tempos de hoje,
tempos de umbigo
em que ninguém ouve.
Eu, da loucura,
quando olho pra dentro:
oh literatura,
amor, meu tormento.
Oh meus leitores,
creiam - desculpa! -
trarei outras cores
na minha garupa,
um dia me livro
dessa obsessão
e não mais lhes privo
da humana canção.
Gostei do ritmo, amigopoeta. Abraço!
ResponderExcluirbela!
ResponderExcluirOriginalíssimo, Leandro!
ResponderExcluir"tempos de umbigo
em que ninguém ouve."
Adorei!
Um beijo e feliz 2010,
doce de lira
e nesse tempo presente, onde ninguém ouve, a metalinguagem parece um ponto de fuga, uma tentativa a mais para ser lido.. ouvido.
ResponderExcluirDeus nos livre, somos Poetas!
ResponderExcluirbeijo poetamigo
Dessa vez passa. =P
ResponderExcluirParabéns pela poesia!!! Esplêndida!!!
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirbjoss
As palavras, as pragas, as asas, as sementes... As letras sempre funcionam, para o bem ou para o mal! Abraços alados e um ano fecundo e florido para ti, caro Leandro.
ResponderExcluirLetras e asas, loucura e literatura, cores, dores e canção: boa mistura para adubar um solo poético como este daqui! Beijo pintado.
ResponderExcluirCe sabe das coisas.
ResponderExcluireu digo que metalinguagem é sexo.
ResponderExcluirpuro sexo.
Outras cores na garupa, talvez, a cor dos devaneios, das reesperanças,
ResponderExcluirda humanidade das canções.