A fumaça ou nuvem
(como preferir) não
só caminha ou passa, deixa
rastro discernível, marca
sua leveza, assim como
sua estada, como também
nos lembra o quão etérea
é, rarefeita e não pesada.
Sendo assim, tem ela um quê
de tempo, sua assinatura
traz na fronte, tatuada.
Lhe dita o vento sua ventura.
Mais um pouco espero, ela
então se esgarça e (como
se um refino) desaparece, provando
enfim (em mim) que permanece.
--
[Leandro Jardim]
* Um poeminha sobre o tempo, nesse início de ano, com suas respectivas nuvens. :)
muito bom, parceiro!!
ResponderExcluirmeu novo amigo....deixei algo meio surreal pra vc no meu blog...homenagem pelo seu carinho...abçs
ResponderExcluirSempre bom te ler, Jardim. :)
ResponderExcluirBeijo!
Oi Leandro, obrigada pela visita e pelas palavras. Muito bom te ler (sempre). Beijo grande
ResponderExcluirremeteu-me a um textinho meu... também nesse viés holístico.
ResponderExcluirque bonito!