agradecimento especial a minha irmã Paula
Me vi nas duas faces do poema
Ao me fazer leitor, me fiz espelho,
Ao me tomar o amor, me fiz vermelho,
Ao perceber que era também o tema.
Vesti o feminino da poeta
Ao meio, fiz-me aresta e vã essência,
E fui o masculino que projeta,
Cantei e ouvi o canto de carência.
Mas, sei, não será tudo que lhe tomo,
O amor estanque, a falta e o objeto.
Me valerei ainda de seu como,
Hastearei seu canto em tom diverso
Ao derramar-me à pauta ainda incerto:
Falseio, assim, a pose e o dom do verso.
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IMPORTANTE
a FLAP 2007 vem aí - eu vou!
de 29/06 (Casa das Rosas) a 01/07
no Espaço dos Satyros I (Pça. Roosevelt, nº 214)
*
FLAP 2007: CONTAMINAÇÕES
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Sobre: programa e informações
Blogue: http://flap2007.zip.net/
Vídeos: aqui
em breve no RJ...
20 comentários:
Adorei, schön, cada verso deste soneto, ainda mais pra grande HH! Parabéns! Está redondinho, maravilhoso! Tu sempre consegues iluminar meus domingos... Beijocas estaladas!
Menino, Hilda é um ícone para mim, queridíssima. Lendo versos seus para ela é algo maravilhoso, dois grandes se encontram em minhas pupilas, Hilda e Leandro!
Bravo!
Beijo grande!
Uma flor para Hilda Hist?
objetivando a falta, estancando o amor <<
Falseio tão verdadeiro
Ou verdade de mentira
Estanca o paradeiro
que te arde ou que se tira
E no canto de carência
Supri e muito aquela ausência
Que te veste de certeza
O dom poeta... Que beleza!
por tentar camões imitar
nesses versos decassílabos
tia hilda o fez plantar
girassol dionisíaco
(sei lá, me empolguei com o poema acima, nunca fui bom nesse lance de forma fixa... mas fica o elogio)
O boa poesia convida novos versos para prosear...
Assim-assim.
:)
redondinho mesmo! belo soneto, belo!
[]´s
vim aqui e colhi uma rosa vermelha...
belo!
beijos
Ver-se em reverso e prosa é, realmente, desconcertante.
Ela também o é.
Tal seus grifos
lindo poema, enfim.
"Ao me fazer leitor, me fiz espelho,
Ao me tomar o amor, me fiz vermelho,"
espelho, reflexos e reflexões.
Au Revoir.
Hilda é um sopro ao vento... Gostei do seu versar para ela. A intensidade do sopro ao vento em dias de outono (por aqui é verão)... Mas a saudade sempre me trás o outono em uma folha ou outra.
Bom fim de semana.
Belíssimo soneto
e tudo mais q tens em seu blog
apaixonei-me por aqui
ótimo fim de semana!
" O que me impressiona, à vista de um macaco, não é que ele tenha sido nosso passado: é este pressentimento de que ele venha a ser nosso futuro."
(Mário Quintana)
Bjos da -=Þëqµëñä Þö놡zä=- !!!
bonito poema!!
:)
E aí, Leandro.
Gostei do soneto, principalmente pela dúvida que ele instaura no último verso - "Falseio etc..".
E o Lucas, aí em cima, inconfundível em seu estilo....
abração!!!!
Aplausos para vc, moço! Perfeito soneto... belo o poetar... ainda mais por ter escolhido tal poeta para homenagear! Que orgulho conhecer alguém com tanto talento!!! beijos de fã!!!
de volta aqui, para saborear letras que me embriagam...
adorei o soneto...
abraço.
Estão belas e delicadas tuas linhas dedicadas à Hilda Hist, o vento feminino sopra, como percebe Lunna, os vestidos se fazem imagens de amorosidades, os sentidos se ruborizam à medida em que a letra se aquece... Deixo meu beijo.
Hilda é uma de minhas poetas preferidas. Tua homenagem está de acordo com a grandeza que ela tem.
Quando li foi como se me ferisse "no gelo das espadas" e me banhasse "de vermelho".
Belíssimo....belíssimo.
Encantada, meu caro, encantada. Sou mais das quinas, mas tua redondeza me encanta.
Visitarei com frequência.
Belo soneto, Leandro. Homenagem mais que merecida a essa poeta maravilhosa.
Fazia tempo que eu não lia um soneto.Desde os tempos em que eu me debruçava sobre os de Florbela Espanca, creio.
beijos
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