Como podem outras pessoas
lembrar-nos as antigas
e ainda vivas, ah, tão vivas
na memória? E como pode
esta brincar com o agora,
ou dentro se joguete
do afora e suas intrigas?
As certezas, as apostas
de cada carta aberta, seguem
assim, caminhando glórias
perdidas, como o vem e vai
das respostas: insignificando-nos
enquanto significa a vida.
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Abril de 2008
(da série Poemas Porteños)
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A quem interessar:
fui citado no blog Hay Tomates,
como poeta da "geraçã0 00",
pela querida Carol :)
7 comentários:
Gostei! Diferente de tudo o q já tinha lido seu. :)
Breve, siencioso e lindo.
Nem de física quântica dá pra explicar,,, rs
Abraços e porteñas invenções!
Cara amigo, você merece ser citado no Hay Tomates e muito mais.
Um abraço.
pois é, como pode? parabéns pela citação no site!
Esse ficou um tanto quanto hermético. Mas que você merece a citação, merece! :)
passando pra sentir o cheiro do jardim e, de quebra, regar mais um pouco =]
aliás, como pode um poema lembrar uma pessoa que lembra outras mais antigas...?
volto mais tarde
aqui sempre cheira bem!
um xêro =**
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