12.1.12

Ou tempo a nuvem


A fumaça ou nuvem
(como preferir) não
só caminha ou passa, deixa
rastro discernível, marca

sua leveza, assim como
sua estada, como também
nos lembra o quão etérea
é, rarefeita e não pesada.

Sendo assim, tem ela um quê
de tempo, sua assinatura
traz na fronte, tatuada.
Lhe dita o vento sua ventura.

Mais um pouco espero, ela
então se esgarça e (como
se um refino) desaparece, provando
enfim (em mim) que permanece.

--
[Leandro Jardim]

* Um poeminha sobre o tempo, nesse início de ano, com suas respectivas nuvens. :)

5 comentários:

diogo cadaval disse...

muito bom, parceiro!!

JULIO CARVALHO disse...

meu novo amigo....deixei algo meio surreal pra vc no meu blog...homenagem pelo seu carinho...abçs

Marina disse...

Sempre bom te ler, Jardim. :)

Beijo!

"Monica Mamede" disse...

Oi Leandro, obrigada pela visita e pelas palavras. Muito bom te ler (sempre). Beijo grande

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

remeteu-me a um textinho meu... também nesse viés holístico.

que bonito!