1.5.12

Tempo para o conhecimento


Um dirá ‘eu quero’,
outro que ‘é preciso’.
Um dirá que tem,
‘mas é tão difícil’.

Poderá alguém
dar então um grito:
– ‘tempo é de ninguém,
quem quiser que fique

aguardando o seu!’;
– ‘quem quiser que pegue,
tempo é como um deus,
tens o teu, não negues!’

E o conhecimento?,
me perguntarão.
Esse é como o vento
no cabelo, é bom

quando o sol é quente,
ou se a noite esfria.
Paro, então, e penso:
deixo pra outro dia.

--
[Leandro Jardim]

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