21.8.14

Peomas (poesia, Oito e Meio, 2014)

Peomas
Leandro Jardim
Poesia


"No presente trabalho, a escrita aparece mais encorpada, fundindo o que havia de melhor nos livros anteriores – especialmente o tom despojado e as tiradas criativas – a uma visão abrangente do tempo em que se encontra."
Marcos Pasche (crítico literário)

"A musicalidade de seus poemas, a auto-ironia, o torna singular, o livro é um primor."
Anderson Fonseca (escritor)

"Os Peomas de Leandro são assim, desmontados e remontados novamente, refletindo com exatidão essa característica e capacidade só nossa, essa beleza de podermos rearrumar e reescrever tudo aquilo que não nos serve. Criar novas realidades a partir do verbo. Talvez, mais do que nunca, estejamos precisando desesperadamente disso. De verdade, os ‘peomas’ de Leandro não poderiam estar escritos de nenhuma outra forma."
Paula Cajaty (poeta, editora e resenhista)


Resenhas completas
'Crítica: ‘Peomas’, de Leandro Jardim' (por Paula Cajaty)
Breve notícia de literatura renovada (por Marcos Pasche)
Comentando o Peomas (por Anderson Fonseca)
Seleção melhores de 2014

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SOBRE O LIVRO
Já no título, este livro nos instiga. Peomas é o quarto livro de Leandro Jardim, autor também de Todas as vozes cantam, Os poemas que não gostamos dos nossos poetas preferidos e Rubores. Novamente, o poeta, contista, letrista e compositor oferece ao leitor, a partir de um competente exercício de metalinguagem, a oportunidade de se pensar ludicamente a literatura. Sim, Leandro é daqueles autores que encaram a escrita como um ofício (ainda que lúdico e prazeroso) e em cuja obra podemos entrever um projeto, um pensamento sobre o próprio fazer literário. Em seus livros há sempre uma hipótese do que pode vir a ser a poesia, a literatura, a autoria.
Em Todas as vozes, por exemplo, a sugestão de que basta estar na linguagem para ser poeta. Agora, em Peomas, a insinuação é a de que a poesia pode estar no simples rearranjar dos signos. E se não é nova a hipótese (já tão levada a cabo por movimentos de vanguarda como o surrealismo e a pop-art) de que o que resta ao artista hoje é combinar e recombinar aquilo que já foi dito afim de que outros sentidos sejam produzidos, é única (e agradabilíssima ao leitor) a maneira como Jardim a testa ao longo deste novo livro. (Eu tenho escrito peomas,/ debruçado-me em porsas/ e parcas cançeõs/ alheias; tenho buscado o torto, o novo,/o alterado/desses sentimentos/iguais; tenho encontrado no erro/ outro efeito:/um certo/prazer em conhecê-lo).
Em dias em que muitos potetas, (ops!, poetas) se protegem debaixo do enorme guarda-chuva de neomarginais, o leitor poderá encontrar, em meio a tanta oferta, este livro belo e maduro, fruto de um trabalho competente e de uma sensibilidade única e  intransferível.

(Texto da orelha do livro, de Flávia Iriarte)
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Editora Oito e Meio
Direto do autor: lsjardim@hotmail.com

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