8.4.16

A Angústia da Relevância

É com alegria que eu e a Editora Oito e Meio convidamos vocês para o lançamento do meu novo livro 
A Angústia da Relevância
Tem também uma entrevista que a editora fez comigo em seu canal no youtube: 


Informações do lançamento:
Quarta-feira, 13 de abril
a partir de 19h
Travessa dos Tamoios, n. 32, loja C - Flamengo, Rio de Janeiro

E o livro nas palavras da Claudia Lage:
"Em A angústia da relevância, primeiro romance do jovem escritor Leandro Jardim, o narrador anuncia que o que ele irá contar, apesar de estar na primeira pessoa, não aconteceu com ele, mas com um amigo. O uso da primeira pessoa é apenas uma opção de estilo, diz, com a função de dar mais vitalidade ao texto, aproximá-lo do leitor. Com essa introdução somos convidados a entrar no jogo narrativo: O narrador, aspirante a escritor, compartilha anseios e delírios sobre a escrita com um amigo que, num impulso, lhe entrega diversos textos escritos, segundo ele, a partir de sua própria experiência. Nesse ponto se estabelece o jogo, onde a realidade e a ficção se fundem, se espelham e se entrecruzam. Jogo fascinante, que Leandro conduz com talento e criatividade. Por meio de poemas, narrativas na primeira e terceira pessoas, do uso do discurso direto e indireto, conhecemos também Joaquim e Inês. A história do casal poderia ser de amor, mas é na verdade uma história sobre a busca do amor e das grandes emoções, aquelas capazes de intensificar e validar a vida. Essa busca também se encontra na escrita, aspiração de todos os personagens. No esforço de escrever, de encontrar algo relevante a ser dito, os personagens se deparam, o tempo todo, justamente com o oposto, o vazio.

O narrador, muitas vezes sarcástico, dúbio e impiedoso, aponta o dedo para os personagens, para si mesmo, e também para o leitor. É a grande sacada do livro, não poupar ninguém. A busca do amor, assim como a busca da escrita, é a busca de algum sentido para a existência – sempre atropelada pela banalidade das coisas, ou pelas nossas próprias vaidades. Tudo tem/deveria ter importância e nada tem, o que parecia intenso se esvazia rapidamente.

Nesse mundo sobrecarregado de imagens, palavras, informações, o que vale realmente a pena ser dito/escrito? Há algo realmente essencial para se dizer/viver/escrever? Essas são algumas das perguntas que ecoam nas páginas deste belo romance de estreia. Apesar de jovem, Leandro Jardim já publicou três livros de poesia e um de contos, e tem construído nos últimos anos uma relevante trajetória literária. Estamos diante de um autor original, instigante, que devemos acompanhar de perto.”

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