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Eu tenho muita sede
(engraçado como não é fome, é sede).
Um, de gentes, por exemplo.
Outro, de poesia.
Mas é da poemagem de todas as coisas.
Sabe, eu profundo significâncias nas coisas
(Às vezes até demais).
Sempre cedo aos conhecimentos do mundo que me excede,
que me excedem.
Tenho sede até de mim, de tudo.
E fico tentando me engolir como a um suco.
Mas tá sempre de volta um seco,
tem sempre no fim um eco,
de gosto límpido, lírico e líquido
que ainda não provei
mas me saliva a língua.
E (como, não sei) deixa a garganta em aridez.
E a minha sede assim:
ambígua.
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24 comentários:
Eu também tenho tanta sede às vezes...
E fico aqui, sedento de um pouco de tudo
Ontem teve você no meu blog =)
Um beijo.
MARAVILHOSO!!! Vc deve saber bem por quê!!..rs.. amei tudo desse poema!! Molhou minha inspiração quase vazia... meus beijos
e quanto mais se engole o seco mais ferida a garganta de sede insaciável de goles de gente e poema...ainda bem.
beijosssssssssss
TENHO MTA SEDE TB... E ÀS VEZES, NEM EU SEI DO QUE É..
BEIJO
Como um furacão que tenta engolir tudo,mas só depois descobre que é impossivel matar essa sede que não tem nome...
Beijos
uma sede que deixa um oco, prenúncio de um soco.
bom Jardim!
[]´s
E aí Jardim... A sede de sua poesia já está saciada. Seus livros chegaram aqui e já estão treslidos. Obrigado pela poesia. AbraçoDasMinas.
eu acho que tem alguém precisando de cerveja
(qndo tiver sede, pegue tudo que veja...e ponha seu SER na frente!!! :P)
:*
Para o bem de todos que gostam de te ler espero que continue com cada vez mais sede.
Depois comento com mais calma os livros.
É mto bom te rever, viu?
Bjos
Fala, meu jardineiro favorito! Então, posso fazer uma criticazinha, se me permitir?
Eu acho que a temática é muito boa, mas precisa ser melhor trabalhada. Está "na moda" escrever poemas com jeitão de prosa, mas particularmente não acho uma boa saída.
Continue que está cada dia melhor.
Besitos meus!
, esta frase é por demais interessante: "eu profundo significâncias nas coisas"...
|abraços meus|
Sorver gentes e poesia em goles grandes, como se fossem os últimos....minha sede aplaco assim...
Beijos....
(Da janela, aguardo o pombo dobrar a esquina azul e trazer vc....recebeu?...)
Mais beijos...
Continue assim, jardim.
quando seco, regue.
quando encharcado, despege.
Entre essas flores, pragas e sementes caí já não sei como. O que sei é que adorei a maneira como vc define sua poesia. Liberdade condicional.
Também é intensa minha relação com a sede. Por isso moro na beira de um rio. Nesses tempos de chuva bebi água por demais, mas não mata a sede poética. Daí bom ler Jardim, aqui. Riodaqui leva abraço. Paulo Vigu
E aí, Leandro! Cara, essa sede, de tudo e de todas as coisas, é fundamental! Sempre há um oásis para quem busca o conhecimento, a poesia - mas além de pouca a água existe o perigo dos arredores e a necessidade de continuar, sempre e sempre com mais sede. Gostei do poema que trata muito bem desse valor! Meu camarada, será que já saiu a Folha Dirigida com a nossa matéria? Eles ficaram de enviar, mas até agora nada! Tem alguma notícia? Abraços e parabéns pelo verso!
Sua poesia pra me mostrar.
Beijo enorme.
nos falta muito, primo. e isso dói.
Que a sede nunca acabe porque ela te eleva e te faz cada vez maior nessa busca constante...Mas que a fonte nunca seque.
Amo você!
Todos os beijos!
...tenho a sede desesperada de quem está imersa em cristalinas águas mas não sabe como beber, absorver, dissolver-se...
beijos ensolarados!
Belo trabalho, Jardim!!!
Abraço,
Albini
Esse transbordou sentimento! Gosto disso. E muito.
Ainda não consegui linkar ninguém, droga! Sou muito loira pra esses htmls da vida mesmo.
Sementinhas todas, Lê!
A invenção de `poemagem´ e o uso de `profundo´ como verbo já valem todo poema!
Abraço, amigo jardineiro!!!
REMO.
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