Tão fácil perceber na solidão
multidões, tão incômodas
quanto os milhões.
Quando dói o um que sou,
é por mais um e só:
a imensidão de dois,
os infinitos nós.
Abril de 2008
(da série Poemas Porteños)
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Inauguro, assim, aqui e no Blog
de Sete Cabeças uma temporada
de Poemas Porteños. Atualizei
a semana de convidados por lá
com um poema do porteño Borges.
10 comentários:
lejos... pero acerca, siempre hay un verso a decir! Me encantan muchisimo los poemas porteños! besos!
Obrigado pelo comentário destro em meu blog canhoto.
Por aqui, como de costume, tudo inspira, tudo expira letras, sentidos, direções e sentimentos.
Grande abraço!
Olá, meu caro Leandro!
Paasei por aqui...
Gostei do blog!
Abraços pernambucanbaianos...
Germano
www.clubedecarteado.blogspot.com
Encontros com portenhos são sempre bons encontros.
Diós mío, pra conseguir ficar triste em Bs. As., só por muito amor. Espero que dê tudo certo, colega de letras! Abraço!
os infinitos nós é de dá nó no olhar quando se vê um no todo da multidão, mas a dor da solidão é sentida pelo Eu, por mais que o Eu esteja entre a multidão.
Abraços
Jacinta
de nada, moço!
=]
virei sempre que a a correria da vida me pedir pra parar um pouco e passear n'um jardim... =**
Está bem legal isso aqui, hein Lê?
Bom te ver escrevendo a todo vapor.
Beijocas!
Fiz um destaque para o seu blog no essapalavra (que fica por uns dias)
POis é, rapaz, a solidão em meio a uma multidão é uma sensação que nos toma a respiração. Muito bom, teu texto.
Tenho um, que diz assim:
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somos, sois, são
únicos
e, ao mesmo tempo,
tantos
****************
Um abraço!
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