texto:
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Ao contrário de como encerra a matéria, eu diria que nem todo rótulo assombra. Que o digam os integrantes dos grandes movimentos do passado. Hoje, nesse mundo dito pós-toda-vanguarda, por exemplo, aposto que como eu, ao menos a maioria dos citados na reportagem do JB, ficou lisonjeada com o "novos talentos" que legenda a foto. Não foi diferente, para mim, que soou o famigerado rótulo "Geração 00". É claro que eu entendo que provavelmente não faz sentido agrupar-nos, eu era - só pra se ter uma idéia - o único poeta ali. Tampouco me parece razoável que escritores sejam estilisticamente classificados de acordo com os períodos de sua publicação ou estréia. (Esse - diga-se de passagem e aproveitando o ensejo - será um dos temas da FLAP-RJ que vem aí. Preparem-se.) Mas quando a Carol Marossi me citou (ver alguns posts abaixo) em seu blog dentre outros novos poetas, apropriei-me rapidamente da expressão, como poderão notar. Por que? Simples, porque essa é a expressão escolhida (pela crítica ou mídia, das quais, claro, sempre devem haver ressalvas) para tratar as apostas ou boas estréias da nova safra de autores. E, sem hipocrisia, repito, gosto de estar classificado aí, pois significa algum tipo de reconhecimento nesse caminho inglório que é a prática literária. E, na pior das hipóteses, serve como uma boa divulgação para o meu trabalho, no qual tanto investi e invisto. :)
Erratas da matéria:
1) O nome do meu livro é Todas as Vozes Cantam. Eu não conheço nem usaria a palavra "vozas".
Erratas da matéria:
1) O nome do meu livro é Todas as Vozes Cantam. Eu não conheço nem usaria a palavra "vozas".
2) Este é um livro de poemas, e não um "romance misturado com poesia" conforme o carimbaram as aspas do parágrafo que me diz respeito. Foi uma confusão da jornalista ligada a um comentário ingênuo sobre projetos futuros.
3) As opiniões coletivas expressas pela reportagem obviamente não econtram eco estrito nas opiniões de cada envolvido.
3) As opiniões coletivas expressas pela reportagem obviamente não econtram eco estrito nas opiniões de cada envolvido.
4) Para ser sincero, praticamente não houve interação entre a gente. Eu não conhecia ninguém (dois dos nomes eu já tinha ouvido falar, mas não reconheci os rostos). A única pessoa com quem consegui trocar umas boas idéias foi o Pedro Vieira do Nerdquest, certamente um cara bacana que conheci.
11 comentários:
vida aos poetas :::
morte ao textos jornalísticos furados. Será que rola um remendo?!
Salve!
Que bom que você voltou.
Um desejo bom para você: tomara que seu trbalho árduo seja valorizado, inglórias transformadas em contentamentos.
hehee
legal isso
http://imensidadx3.blogspot.com
Fala rapaz!
Valeu pela nobre citação! hehhe
E são bem pertinentes os defeitos apontados. O mais engraçado é que, pela matéria, parece que os autores tinham acabado de se conhecer e - tcharam! - já estávamos todos rolando na grama juntos de tanta amizade hahaha.
Mas de qualquer maneira, valeu. Não é qualquer jornal que cede espaço pra um bando de desconhecidos aleatórios hehe
abraço!
Deve ter sido a correria lá..
Não importa, valeu o espaço e o reconhecimento merecido.
Parabéns moço.
Beijo
Olá,
Vim lhe apresentar a mais nova Web Rádio, feita especialmente para o pessoal que curti músicas artísticas culturais.
Site: www.rpawebradio.com.br
Blog: www.rpawebradio.blogspot.com
Não é divulgação esculhambando, tá valendo, né?
Pq aquilo de: "falem mal, mas falem de mim", é coisa de gente desesperada por atenção.
"Vozas" foi triste. Cruzes! hehe...
jornal é um perigo! e olha q sou estudante de jornalismo... hehehhehehehheheh
Com ou sem o rótulo "00" na testa, que façamos poesia!
Até a FLAP!
Boa análise! Parabéns =)
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