2.12.09

Sobre os poemas que não gostamos de nossos poetas preferidos

Às vezes encontrar um poema
ou outro não tão bom
ao longo do livro na mão
provoca um polido alívio

de satisfação, um sorriso
por descobrir no gênio ali lido
do poeta querido o humano.
E, então, levá-lo consigo.

18 comentários:

Renata de Aragão Lopes disse...

Leandro,

que poema espetacular!
Acredito que seja
uma sensação compartilhada
por todos que leem
e escrevem. : )

Um abraço,
doce de lirra

Marcelo Mayer disse...

é como colocar este poema no bolso e sentir que faz parte de mim. como se o poema fosse meu

Lubi disse...

é isso mesmo.

um beijo!

rafael geremias disse...

Sei lá, é tao bom saber que a gente nao precisa ter sempre os melhores poemas.

Me liberta.

Gautreaux disse...

O romantismo nos leva a esses desejos idealizados de perfeição.

Seu poema me desperta desse lugar que vezes asfixia...

Dauri Batisti disse...

O poeta Jardim sempre em ação.

Não sinto este polido alívio de satisfação em tal situação, até por saber que muitos bons autores foram feitos bons pelas circunstâncias e oportunidades e não por serem sempre sempre iluminados e perfeitos em seus escritos.

Os meios de produção da literatura - especialmente nas últimas décadas - não necessariamente se dão pelo viés da qualidade e da beleza. Hoje em dia há outras regras que ditam o que se publica ou não... e quando se publica.

Tudo de bom, amigo.

Thaisinha... disse...

bem claro.
incrivel, como consegue expressar o que sente ao idolo humano.

Thiago Cascabulho disse...

Amigopoeta, gostei muito deste teu espaço. Quero conhecer mais poetas, me sinto muito fora de circuito...
Grande abraço

Paula Jardim disse...

Sensacinal!!!!!!

Amo O humano....por isso que eu digo (eu não, o Tim Maia, mas é genial.)

Tudo que eu gosto ou é ilega, ou é imoral ou engorda¡¡¡¡¡¡¡

ehehehehee

bjs

J.F. de Souza disse...

podem ser
Imortais
mas ainda
Imperfeitos

=)

1[]!

J.F. de Souza disse...

Ow, Jardinal! Vem participar do Amigo Poético do B7C este ano, meu caro!

http://blogdesete.blogspot.com/2009/12/amigo-poetico-ano-2.html

Vamo aê! =P

1[]!

Simplesmente Outono disse...

Passo para desejar um Natal na magnitude do teu mereciemento.

Desejo ainda que 2010 seja um ano repleto de sonhos realizados, de amizades fortalecidas, de amores vividos.

Permaneço afastada das letras por motivos que indepedem da minha vontade.

"É impressionante a força que as coisas parecem ter quando elas precisam acontecer". Permeada verdade com uma intensidade que jamais pensei suportar.

Deixo-te minhas folhas com o mesmo carinho de sempre ressaltando a saudade do nosso contato.

Simplesmente Outono.

Anônimo disse...

Verdade!


Se bem que eu curto todos os poemas da Sylvia Plath...


e não canso de ler!

rsrs



bjoss








http://absolutamenteeu-nadja.blogspot.com/

Ianê Mello disse...

Lindo poema!

O humano no poeta...

Já te sigo por aqui.
Vou acessar sua comunidade no orkut.

Também tenho uma. Se quiser, meu profile está no perfil do blog.

Beijos floridos.

Simplesmente Outono disse...

Volto com o mesmo carinho, admiração e respeito de sempre.
Folhas secas para alguém extremamente especial em suas expressões.
Simplesmente Outono.
Ps.: Muita saudade, moço!

Maris Figueiredo disse...

Singelo, mas de uma grandiosidade... nossa!
Adorado e levo comigo, porém, muito bom!!!

João Paulo Sá disse...

Muito bom.
Sensação compartilhada.

Isso me lembra muito aquela fase da vida em que começamos a olhar pros nossos pais, outrora inquestionáveis modelos de perfeição, como semelhantes.

É nessa fase que eles deixam de ser provedores e tornam-se amigos.

Grande abraço, meu caro.

Sylvia Araujo disse...

Ah, que belezura, Leandro.
Compartilho contigo o suspiro de alívio, e levo todos comigo - pra rodopiar no meu jardim! :)

Beijoca