7.4.06

TERRENO (E) FÉRTIL

(Para Morgana de Paula e Ariette Gibson,
duas leitoras amigas do orkut)
Há como te ser?
E o que é acontecer?
Se sonhos e lembranças tanto se parecem,
fechemos os olhos,
que as viagens acontecem.

Há como se entregar?
Se trago esse ar como cigarro,
se trago essa dor como pigarro,
e trato essas palavras num tecer,
eu faço um outro eu em você.

Ah, poesia, minha seita!
Ah, papel, que tudo aceita!
Vocês parecem minha cabeça.
Vocês parecem um jardim.
Onde cada flor que creça
(na palma),
não será mais do que capim
(da alma).

8 comentários:

Melina França disse...

Notei um errinho só.
Coisa besta. Besteira minha.
Deixa pra lá.

Adorei a poesia! Linda, linda. A segunda estrofe ficou foda!

Depois do que você mesmo disse... Eu ainda preciso dizer alguma coisa? Nem sei...

Leandro Jardim disse...

precisa! diz,diz,diz... hehehe

Elaine Lemos disse...

Ah! Como agradam meu paladar seus poemas! Que fértil este terreno, este Jardim!

Por favor, plante mais!

Anônimo disse...

Se a dor é como pigarro na garganta da alma, poesia se faz em um trago...

Bjokas e desculpa aí qualquer citação...rs

Leandro Jardim disse...

Citação mais bacana impossível!

Se vocês gostaram mesmo, me resta pensar que tem seu charme ser adubado pela vida!

Anônimo disse...

Ufa!!!Só agora li!Obrigada pela lembrança!Nem mereço..não faço poesia só...sei lá.."grito socorro"

Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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