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Um turbilhão de emoções agora - do meu peito jorra
Minha vontade é que ele te inundasse
Assim como minha aura te abraça quando estás por perto
Assim como quero e não que tudo passe
Seria assim como um presságio
Do iminente fim do estágio
Por onde vim sempre descrente
E segue em mim daqui pra frente
Como a mudança que não muda
E a grande luta sem combate
É atingir o prazer - no inatingível
Há tanta ação no sentar de um buda
E tanto diz um cão, que só late
Que sofrer faz parecer incrível
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*Sobre SUBVERSONETOS
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22 comentários:
:D
brigada brigada brigada!!!
(l) ---> (copia e cola no msn)
muahaha
lindo. bjo.
claudinhanhanhanhanhanhá
O buda senta a bunda devagar, penso eu; o latido de um cão pode falar muito enquanto uivo; sofrer realmente parece incrível, isso pra transcrever apenas três pontos do turbilhão de emoções de Leandro Jardim. Riodaqui/ abraço aí / Paulo Vigu
Liguei e celular não atendeu.
"Há tanta ação no sentar de um buda"
Amo isso.
Beijos,
Vou destacar a 1a estrofe
por jorrar versos e emoções,
inundando leitores e seus corações
Assim como quer, não chore.
Beijo grande!
Dedicação perfeita pra perfeita dedicada...
Risos!
Beijos aos dois!
:)
É muito bom qdo diz: "Assim como quero e não..." e "Como a mudança que não muda". Adoro paradoxos! Lembrei da música da Corinne: "The more you seem to change, the more you feel the same." ADORO!
Bjs bjs
Leandro, querido, o Gular diz tem um poema que gosto muito onde diz que sofrer não diferencia os homens dos animais, porque os ratos também sentem dor. Forte! rs*
beijos e uma ótima semana,
MM
ps: obrigada pela visita ao Fina Flor! Volte sempre!
E tão diz um cão, que só late, que seria mesmo incrível que sofrer,
Também não fosse parte...
**Estrelas**
atingir o prazer... inatingível?!
por vezes sim....
belo texto
beijo
Ah, te ad-roubei pros meus passeios...
Beijos
LEANDRINHO
QUE SAUDADONA DAQUI
SABE FIQUEI PENSANDO
MANDAR POESIA PARA QUEM NÃO SABE LER QUE NUNCA A SABERÁ LER
É COMO AMAR QUEM NÃO NOS AMA
NÃO ADIANTA
É SÓ SOFRIMENTO
POR ISTO ESOTU MANDANDO ESTAA AQUI PARA TI
E PARA QUEM TE LE
BOM AMIGO QUERIA TE MANDAR UM EMAIL MAIS AINDA NÃO SEI QUAL É O SEU
E NO MEU AINDA NÃO VEIO NENHUMA MENSAGEM SUA
ABRAÇOS
EU ETIQUETA
Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.
Carlos Drummond de Andrade.
yeap.
Me senti igual escarrado e cuspido no que tá escrito aí.
Yeap...
Ah... e como estou sofrendo, querido, porque não poderei comparecer ao grande encontro...
Muito obrigada mesmo pelo convite!
Grande beijo!
, e assim as auras se abraçam e causam alegrias...
|abraços meus|
Parabéns pelo blog.
Difícil escolher os poemas a comentar, são todos muito bons.
:)
Putz, esse Jardim é cheio de belezas... muito bom!
[]´s
passo por aqui rapidinho, fugida do tempo, só pra mandar um grande beijo e agradecer seu carinho...
depois venho com calma ler seus escritos...
bjs
"Um turbilhão de emoções agora - do meu peito jorra
Minha vontade é que ele te inundasse
Assim como minha aura te abraça quando estás por perto
Assim como quero e não que tudo passe".
Eu sei que tudo passa...mas quando o tempo pacientemente vai removendo a areia e fazendo ressurgir os destroços das antigas civilizações...Meu Deus!Dá medo que esse turbilhão de emoções não cesse nunca!
Perfeito! Adorei!
Oi Leandro, estive lá no Movimento in Verso. Adorei os teus poemas. Parabéns!
"Nesta terra, em se plantando, tudo dá."
Quem sou eu pra dizer o contrário...
Lindo espaço este seu.
Beijo meu,
Alice
www.asmaravilhasdopaisdealice.blogger.com.br
Vindo de vc, é um presente.
Beijo e venha sempre,
Alice
Cara, adoro a forma como vc escreve!
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