Ei, postei uma poesia ontem que também brincava com ora e hora... Que sintonia! É muito bom se encontrar! Depois leia a ALMA lá no meu fotolog! Beijão, Jardim! Estou com saudade!
Ao mesmo tempo que o eu-lírico se mostra com um distanciamento de resguardo, de não envolvimento, logo ele se insere novamente, confesso, através da marcação do incômodo que a mudez causa. Isso nos faz pensar sobre nossos próprios mecanismos de auto-preservação, de distanciamento, de dedos longe de feridas e tomadas. Mas não há como não se envolver, não há como se cercar ilusoriamente por cercas de plantas, cheias de póros que permitem o mundo invadir este pseudo-mundo que criamos para nossa segurança e para nos poupar.
O pé do agora ela não sabe como nasce, como cresce, como morre. Sabe que passa e se amassa num vão de memórias. Não gosta de concretismo. Gosta de saber que sente e que, por mais que tente, o sentimento não é concreto, não se cria numa hora e muito menos tão facilmente desmorona. (...) Me encontrei, não fora, mas dentro disso tudo aí. Vai lá, pega papel e caneta e me traduz!
Ora ora... Ora hora... não vá embora, antes de me ver dentro, do que sou do que tenho do que quero. Não demora hora! Ora... Não vá embora Que o amor se perde, Pq não ganhei tempo!
Putz!! Gostei muito... me lembrou um poema meu pra um poeta de meu apreço e amigo, Juca Timbó, paraibano arretado, ainda avesso aos blogs de poesia. Enfim, o poema de que eu falei chama-se "Serra Pelada". Dá uma olhada lá nos meus arquivos depois.
22 comentários:
Muito obrigada pela visita.adorei seu blog.voltarei mais vezes...
Até
Adoro esses "poemas-imagem"... pena q ainda não tenho gabarito para tanto... rs
Bjs
Olha só, o jardineiro passeando por outros mundos! Gostei.
Keep writing, Lê, keep writing.
Besos, besos, besos!
Carol M.
ora, ora,
te encontraste...
que importa a demora
e as horas?
carinhos
Senti o desmoronar da hora... minutos caindo sobre os segundos e se amontoando ao lado de um nano-cuco... que nem pode “en-cucar”. Abraços
Ei, postei uma poesia ontem que também brincava com ora e hora... Que sintonia! É muito bom se encontrar! Depois leia a ALMA lá no meu fotolog! Beijão, Jardim! Estou com saudade!
Passei aqui p conhecer teu canto. Gostei da criatividade desse poema. Pequeno, mas enche os olhos. Gosto de tudo que é ousado, diferente.
[]´s!
Ao mesmo tempo que o eu-lírico se mostra com um distanciamento de resguardo, de não envolvimento, logo ele se insere novamente, confesso, através da marcação do incômodo que a mudez causa. Isso nos faz pensar sobre nossos próprios mecanismos de auto-preservação, de distanciamento, de dedos longe de feridas e tomadas. Mas não há como não se envolver, não há como se cercar ilusoriamente por cercas de plantas, cheias de póros que permitem o mundo invadir este pseudo-mundo que criamos para nossa segurança e para nos poupar.
Abraços,
Jana
O pé do agora ela não sabe como nasce, como cresce, como morre. Sabe que passa e se amassa num vão de memórias. Não gosta de concretismo. Gosta de saber que sente e que, por mais que tente, o sentimento não é concreto, não se cria numa hora e muito menos tão facilmente desmorona.
(...)
Me encontrei, não fora, mas dentro disso tudo aí. Vai lá, pega papel e caneta e me traduz!
Ora ora...
Ora hora...
não vá embora,
antes de me ver dentro,
do que sou
do que tenho
do que quero.
Não demora hora!
Ora...
Não vá embora
Que o amor se perde,
Pq não ganhei tempo!
Bjinhos e lindo fim de semana, moço!
demora em hora
de ora, ora,
dentro de mim,
um mundo novo
desmorona
amoras de dentro
pra fora.
Belíssimo, Leandro!
[]´s
belo!
e gostei do post sobre os poemas-comments, uma forma tão espontânea de poesia!
Poema bem visual. É legal, acho que amplia as interpretações!
Um beijo!!
Ora, se este não é aquele que durou um instante e foi embora. E agora voltou tão belo e em boa hora! E sempre.
Um beijo!
, o interessante é se encontrar em outros caminhos. ou se perder em alguns caminhos...
|abraços meus|
Que momento mais loooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooongo...
Quase que não es
vai
se'm
bora...
Se "encontrar fora disso tudo" é a melhor parte! Eterniza breves instantes...gostei!!! Bjs...
Preciso dizer que adoro esse tipo de poesia?
Acho que não, né?!
Beijo.
Após
o 9´s fora,
estrada
dentro
caminha.
Hoje é meu dia de encontrar estética e poética fazendo festa em meus sentidos!!!
Coisa linda, moço!
Beijos muitos
"esvai-me, embora" ? que lindo isso!!!! queria ter escrito rsrsrs
Poetabraços
Clauky
Putz!! Gostei muito... me lembrou um poema meu pra um poeta de meu apreço e amigo, Juca Timbó, paraibano arretado, ainda avesso aos blogs de poesia. Enfim, o poema de que eu falei chama-se "Serra Pelada". Dá uma olhada lá nos meus arquivos depois.
Abração!!
REMO.
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